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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Altar Profanado


ALTAR PROFANADO




“Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não Ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.” (Levítico 10:1-2 RA)
Não gosto de rotular coisas e atitudes com a distinção de profano e sagrado por questões teológicas, mas uma questão é real e não pode ser ignorada: A corruptibilidade do altar, a corrosão do senso do sagrado no ministério, seja nos líderes ou, seja nos pastores. O tempo vai passando e muitas coisas vão corroendo nossa capacidade de entender o valor do sagrado dentro do ministério sacerdotal, coisas como: atendimentos, lutas, milagres, curas, imperfeições, pecados ocultos, dinheiro, aplausos, críticas, estresse, são coisas naturais na vida de todo ministério pastoral, mas é como lidamos com estas coisas é que faz diferença. As somatórias de todos estes fatores colaboram para que aja uma desvalorização das coisas sagradas, sendo assim, o agir de Deus perde valor mediante a repetição, perde glamour diante da massificação e quando este “vírus” adentra no coração de um líder, os seus dias de sucesso estarão contados!
Quando me converti tinha uma visão muito romântica de algumas coisas. Nasci na fé em uma igreja onde a música é algo muito marcante, muito valorizada, exatamente por isso gerei no meu coração um sentimento que todo músico na Igreja, no altar, seria um exemplo de santidade e postura de intimidade com Deus. Em pouco tempo fui assediado sexualmente por um dos ministros, que apesar de escapar de ser socado por mim, promoveu um grandioso estrago em meu coração, fez com meus sentimentos e minha visão de santidade no altar ficasse um tanto quanto confusa. Confesso, não foi fácil ajustar novamente meu senso de leitura do que seria o altar do Senhor Jesus. Conforme o tempo foi passando e todas as decepções se acumulando, aquele senso de que o altar exigia santidade foi se afrouxando. Depois de pouco tempo era eu quem ministrava no altar e mesmo não me entregando aos pecados mais cabeludos, percebi como é corruptível esse relacionamento entre o ministro e as coisas sagradas.
Depois de uma grande luta e o fim de um noivado que imaginava que nunca acabaria, Deus me ministrou de maneira absurda no texto de João 3. Percebi que o neste texto o sacerdote vem até Jesus à noite, pois estava ocupado demais ministrando o dia todo no tempo, ministrando aquilo que não possuía, ministrando coisas que estavam distantes dele. Vi-me em Nicodemos! Enxerguei-me em minha nudez espiritual! Naquele momento parecia que no texto bíblico já não mais estava escrito Nicodemos, o nome parecia ter sido trocado, o nome daquele sacerdote que ministrava durante o dia, e implorava a Jesus a noite agora era Willian. Percebi que ministrava de uma fonte que tinha secado! Orava pelas pessoas com palavras elaboradas e persuasivas, mas não chegavam até Deus, a não ser pela misericórdia Dele, e não por mim, mas por aqueles que buscavam respaldo espiritual para suas vidas tão atribuladas.
O risco é enorme! Aqueles que vivem no altar falando e interagindo com o sagrado, geralmente tendem a se entregar a “automatização” da adoração, ou o piloto automático! Mas para Deus isso é fogo estranho!
“Certo dia, estando deitado no lugar costumado o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, e tendo-se deitado também Samuel, no templo do SENHOR, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, o SENHOR chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui! Correu a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei; torna a deitar-te. Ele se foi e se deitou. Tornou o SENHOR a chamar: Samuel! Este se levantou, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te. Porém Samuel ainda não conhecia o SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR. O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Então, entendeu Eli que era o SENHOR quem chamava o jovem. Por isso, Eli disse a Samuel: Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. E foi Samuel para o seu lugar e se deitou. Então, veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este respondeu: Fala, porque o teu servo ouve.” (1 Samuel 3:2-10 RA)
Samuel morava na Igreja! Morava no templo! Entre a arca, entre os incensos! Seus sentidos se entrelaçavam com o sagrado de Deus, pois seus olhos viam o fogo sagrado lambendo o sacrifício, as coisas sagradas, a arca. Seu olfato sentia o cheiro dos incensos que gritavam a santidade de Deus. Acostumou-se a ver as lagrimas de tristeza e desespero dos aflitos, acostumou-se a ver o júbilo pelos feitos do Senhor, acostumou-se com o sagrado, mas quando Deus gritou seu nome, ele não conseguiu ouvi-Lo.
Todo grande líder precisa entender que é extremamente corruptível o relacionamento do homem com o sagrado se não for fiscalizado diariamente pelo poder do espírito santo. Muitos pregam, possuem um banco de ministrações invejável em suas mentes, e que estão disponíveis para qualquer hora, ou lugar, mas que não agradam a Deus, pois dizer o que sabemos e não o que vem de Deus é fogo estranho! Falar o que é correto e não viver o que se prega é fogo estranho! Não reconhecer a voz de Deus, mas ministrar sobre intimidade com o espírito santo, é fogo estranho!
A verdade é que nossos templos, nossos ministérios, nossos dons, geralmente e infelizmente estão amparados não na fé, muito menos na paixão por Cristo, mas na previsibilidade que aprendemos a ter, mesmo sem o fogo de Deus.
O povo até poderia saber o caminho. Moisés que poderia até saber o caminho para Canaã, mas era necessário que a nuvem da glória de Deus se movesse! Se a nuvem ficava era momento de ficar, armar o tabernáculo e adorá-Lo, mas se a nuvem se movesse era momento de ir atrás dela. Assim é conosco, perdemos a vergonha de pregar, perdemos o medo de dizer coisas que Deus não mandou dizer, perdemos o medo de nos movimentar sem que a nuvem se mova! Isso é profanar o sagrado!
“Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou.” (Levítico 10:1-3)
Esta é uma das histórias mais terríveis que vejo na bíblia. Tenho dois filhos assim como Arão, e confesso que sinto a dor de Arão não só na hora que seus filhos foram consumidos, mas depois de anos, pois com certeza essa dor se prolongou… Imagine a culpa de não tê-los conduzido a revelação do perigo que corriam quando ministravam sem a santidade necessária. Arão perdeu seus dois filhos de uma só vez porque não os ensinou a respeitar o altar, a não se entregar a displicência e a irreverência com as cosias de Deus. Fico imaginando a dor deste homem!
Este texto além de nos ministrar quanto ao perigo que o altar pode ser para nossas vidas, também nos ministra sobre um ponto fundamento para todo pastor de conquista: a formação dos novos adoradores!
Certa vez estava em um congresso com Pr. Ary Veloso e ele perguntou a todos os pastores: “Quem aqui não tem problemas em sua equipe de louvor levante a mão!”, o silencio encheu o lugar. Todos os pastores daquele congresso tinham problemas no louvor de suas igrejas. É triste ver tantos EX: ministros, levitas e adoradores, perambulando pelas ruas do pecado, da depressão, da entrega total ao pecado, pois seus líderes não tiveram a firmeza de retirá-los do ministério quando profanavam o altar com seus pecados. O advento da Igreja “Show business” requer músicos de gabarito! Mesmo que estes sejam profanadores de altar!
Amo trabalhar com marginalizados. Durante 2 anos pude desenvolver um ministério no presídio e uma espantosa constatação me arrepiava, conforme ia passando pelas celas e pelos corredores do presídio os detentos iam me abraçando, ou apertando minhas mãos  e dizendo: “paz do Senhor, pastor!”. E com o decorrer do ministério e o processo de aproximação dos detentos, pude ver que a grande maioria dos desviados eram ministros na área de música, ou do próprio pastorado. Sacerdotes, ministradores do poder Deus que de alguma maneira deixaram se corromper pela corrosão de seus ministérios.
Grandes ministérios, com grande fogo e com grandioso estrondo de poder, tombaram quando permitiram se entregar a corruptibilidade do relacionamento homem, sagrado!
Que você como líder segundo o modelo de Deus, não se deixe enveredar pelos caminhos do fogo estranho, pelos caminhos do pecado oculto, pelos caminhos da religiosidade vazia, ore, jejue, grite, chore, quebrante-se, peça ajuda, mas nunca em hipótese alguma permita que a religiosidade roube a unção que vem por meio do: respeito, veneração, reverencia, paixão pelo Espírito Santo e principalmente pela santidade.
Um ministério de sucesso precisa de avivamento todos os dias, cuidado com a profanação do altar!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

5 Motivos para Orar




5 MOTIVOS PARA ORAR


Que possamos ser pessoas que estejam dispostas a passar tempo na presença do SENHOR em oração.
Vamos buscar do alto a solução, não só para os problemas do dia-a-dia, como também para uma vida de comunhão intensa com DEUS.
Vejam 5 motivos para orar:

1º - Motivo: Orar é o melhor remédio para curar ansiedade: " Não estejais inquietos por coisa alguma: Antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ações de graças. (Filipenses 4.6) " Quer vencer a ansiedade? ore. você orando com certeza, mesmo que não veja a solução de imediato, Irá sentir o refrigério da presença do Senhor te confortando!. Jeová é o Senhor que te conforta, quando você resolve parar para ter uma vida de comunhão com Ele!.

2º - Motivo: Orar é solução na angústia:
" Invoca-me no dia da angústia: Eu te livrarei e tú me glorificarás. (Salmo 50.15) " Deus o nosso Deus, O Eterno-Deus, nos convida a invocar Ele, mesmo em meio a angústia.Quando você, aparentemente, está impotente para reverter a situação, ainda assim: Pode clamar ao Senhor, que tudo pode resolver!. Está angustiado? Ore!.

3º - Motivo: Orando vencemos a aflição (Sofrimento) :
" Está alguém entre vós aflito? Ore. (Tiago 5.13a) " Nos piores momentos da nossa existência terrestre , nos maiores desertos: O cristao tem um Deus a quem pode clamar. Ele é imutável, Ele resolve, Ele nos ouve, Ele nos vê...Mesmo nos desertos. Aleluia!.

4º - motivo: Orando é que vencemos as tentações:
" Vigiai e orai para que não entreis em tentação: Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca. (Mateus 26.41) " Quer ter vitória sobre o pecado? Ore! Quer superar as tentações da carne? Ore! Quer enxergar o poder de Deus operando na tua vida? Ore! Quer andar por um caminho e vitória sobre as tentações? Ore!(Homens de Deus, como: Martinho Lutero, não oravam menos de duas horas por dia). Ore! assim você não será pisado pelo pecado...teus pés serão como os pés da corça nos lugares altos!

5º - Motivo: Quando oramos, Deus abre as portas do céu e chove bênçãos: " Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós, e orando, pediu que não chovesse e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. e orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. (Tiago 5.17,18) " Deus está disposto a mudar até o clima, quando um cristao fiel ora. Você pode, não porquê você é, mas, porquê teu Deus, o Senhor Jeová dos Exércitos, é aquele que é o todo poderoso, que tudo pode!. Quer mudar a situação ? Ore!

Por: Adailton Cavalcante

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pagando o Preço

Pagando o preço
(Lucas 14:25) - Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
(Lucas 14:26) - Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
(Lucas 14:27) - E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
(Lucas 14:28) - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
(Lucas 14:29) - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
(Lucas 14:30) - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
(Lucas 14:31) - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
(Lucas 14:32) - De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
(Lucas 14:33) - Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
(Lucas 14:34) - Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?
(Lucas 14:35) - Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Em se tratando de salvar almas, Deus deseja que a igreja fique cheia (Lc 14:23) mas o que se refere a discipulado pessoal, quer apenas os que estão dispostos a pagar o preço.
Discipulado: “ aprendiz “
A salvação  é oferecida a todos os pecadores significa ir ate a cruz e seguir a Jesus. Aceita-lo pela fé.
Discipulado é reservado a cristãos dispostos a pagar o preço, significa pegar a sua cruz e seguir a Jesus.
O termo “odiar” não significa incompatibilidade verdadeiro, mas sim gostar menos. Desta forma devemos amar a Jesus muito mais que qualquer pessoa ou coisa. Nosso amor pela nossa família deve parecer ódio perante o amor que sentimos por Jesus. Devemos odiar nossa própria vida e carregar a nossa cruz.
Jesus já calculou o preço e pagou o preço que deveria ser pago por nós  e este foi um preço de sangue, em uma cruz.
N época em que Jesus pregava esta mensagem o sal tinha grande valor, tanto que os operários eram pagos com sal (daí vem a expressão salário). Nos dias de hoje nosso sal é puro por isto não pode perder o sabor, mas naquela época ele era impuro e perdia seu sabor em contato com a terra, e era jogado nas ruas, pois não tinha nenhuma serventia. Devemos nos cuidar para que não venhamos perder o nosso sabor, qualquer pouca mistura com a terra (mundo) nos tornara sem sabor e não conseguiremos mais dar sabor as almas que estão no mundo gemendo por uma transformação em sua vida. O sal também serve para nos fazer sentir sede, e quando temperamos alguém fazemos com que ela sinta sede de Deus...
Que venhamos temperar a vida de tantos que sofrem e que assim venhamos fazê-los sentir sede de mais do Senhor.
Pagar o preço vai muito alem de ir a igreja é caminhar ao lado de Jesus, negando as suas vontades!!!

So ha galardão para os que decidem pagar o preço....

Marcieli S.C. Garcia
Fonte: Biblia A.C. E Comentario biblico Expositivo W.W.W