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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Beber Vinho é Pecado?

Beber Vinho é Pecado?





Amados, grande é a nossa tristeza ao depararmos com uma discussão no fórum da rede social cristo é a Verdade, sobre a mensagem intitulada: O CRISTÃO PODE BEBER VINHO? Postada em 18 Outubro passado.
E o que nos deixou perplexo foi o “jeitinho brasileiro” postado por alguns irmãos, adequando o uso do vinho como algo saudável para os servos de Deus.
Mas o que diz a Palavra do Senhor sobre o vinho, o crente poderá tomar vinho ou apenas o abriagar-se é pecado? Vamos para a Palavra:
A carta aos Romanos 14.17, exorta: O Reino de Deus não é comida nem bebida,mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.E os versículos 20 e 21 adverti: Não destruas a obra de Deus por causa da comida. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. E os versículos 20 e 21 adverti: Não destruas a obra de Deus por causa da comida. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Em I Coríntios 6.12, diz: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
DANIEL SE ABSTEM DO VINHO E DO MANJAR DO REI
No livro de Daniel 1.1-9, narra que o rei da Babilônia, Nabucodonosor, determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei. E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
Amados, eis o exemplo e o testemunho do homem compromissado com Deus. Quem não gostaria de participar do banquete que ao rei é servido e tomar da porção do vinho degustado pela majestade?
Daniel e os seus companheiros, ungidos com a sabedoria que Deus lhes havia ofertado, recusaram a receber da mordomia dispensada ao rei, optaram em se alimentar com legumes em lugar do banquete e a tomar água em lugar do vinho, para não se contaminarem, e foram por Deus, agraciados:
Daniel 1.17: Ora, a esses quatro jovens, Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos.
A preocupação de Daniel, não era contaminar a carne, mas o espírito e as virtudes que de Deus havia recebido, coisas que muitos crentes não têm olhos espirituais para ver, e quando tem essa percepção, acabam por desprezar a Palavra, e buscar o prazer na comida e na bebida e nas coisas deste mundo, abandonando a santificação e a purificação da alma para a vinda do Senhor Jesus. Porém, o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria do Espírito Santo.
O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA
A Palavra em Lucas 1.13-15, conta que apareceu um anjo a Zacarias, pai de João Batista e disse-lhe: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.
E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, desde o ventre de sua mãe.
O VINHO DAS BODAS DE CANÁ
Mas muitos dirão: Jesus não só transformou água em vinho, como Ele próprio tomava vinho. Correto, então vamos meditar na Palavra.
João 2.1-10, descreve a Palavra que Jesus e os seus discípulos, participavam de umas bodas, na cidade de Caná, e acabado o vinho, Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.
E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Amados, meditem, qual a matéria prima usada na transformação do vinho? Certamente AGUA. E aquele bom vinho produzido pela glória do Senhor é igual a esses que se comercializam por aí, com alto teor alcoólico?
Certamente não, Jesus não iria oferecer um vinho que viesse a embriagar (contaminar como disse Daniel), porque todos os atos do senhor eram obras do Espírito Santo, milagres e maravilhas que ao homem comum é impossível realizar.
JESUS, A FONTE DA ÁGUA DA VIDA ETERNA
A água que Jesus referia-se, não é a água natural de símbolo químico H²O, mas a água que tem a consistência de Espírito e Vida, pois em João 7.37-39, disse Jesus: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
E quem crê em mim, como diz a escritura, rios e de água viva correrão do seu ventre. Isso disse Ele, do Espírito que haviam de receber os que nele cressem, porque o Espírito Santo ainda não havia sido manifestado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
O CÁLICE DA CEIA, O SANGUE DO NOVO TESTAMENTO
O próprio Jesus revelou que tomava vinho (Lucas 7.34), entretanto, precisamos observar que a Palavra fala do vinho e da bebida forte. E os vinhos produzidos hoje, todos são bebidas fortes, pois embriagam.
Considere que na primeira ceia (Mateus 26.27, 28), enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
Semelhantemente, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
E no versículo 29 deste mesmo capítulo de Mateus, Jesus refere-se ao cálice como fruto da vide (Marcos 14.25 e Lucas 22.18).
Então perguntamos: O vinho que Jesus tomava seria porventura o mesmo vinho alcoólico que é servido hoje nas ceias? Ou o vinho dos botecos que muitos crentes apreciam e julgam correto degustá-lo?
Jesus disse aos seus discípulos: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento.
Irmãos, porventura o sangue aspergido na cruz, que Jesus escreveu o Novo Testamento, poderia conter algum teor alcoólico?
Podemos afirmar com toda certeza que o vinho usado por Jesus nessa ocasião não era fermentado. Esta afirmação é irrefutável na Bíblia pelo seguinte:
Desde a primeira cerimônia da páscoa não devia haver fermento em nenhum compartimento da casa (Êxodo 12.15), porque este é o símbolo do pecado. E, se os pães asmos não podiam conter fermento como o próprio nome indica, é fácil concluir que o vinho também não podia ser fermentado.
Tanto o vinho da ceia como o das bodas em Caná da Galiléia não eram fermentados, porque Jesus jamais aceitaria partilhar daquilo que é tão fortemente condenado na Bíblia.
Muitas igrejas cristãs tradicionais, conservam o costume de usar o vinho sem fermento para simbolizar o sangue de Cristo, oferecido por nós na cruz, para remissão de nossos pecados.
Por esta razão concluímos que o vinho usado pelo Senhor trata-se do MOSTO, que significa:-
O MOSTO (do latim mŭstum, “novo”, “jovem”) é o sumo de uvas frescas obtido antes que passem pelo processo de fermentação.
Vinho novo e sem alcool, ou seja, antes da fermentação o qual é usado para atingir o grau alcoólico desejado. Mosto pode ser também o suco de qualquer fruto.
E para tanto, o Apóstolo Paulo recomendou a Timóteo: Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades (Timóteo 5.23).
Amados, qual a propriedade medicinal do vinho para as doenças estomacais e outras enfermidades?
Todos sabem que o vinho e toda bebida alcóolica neutraliza o efeito dos medicamentos, e principalmente para o problema estomacal, o vinho é altamente agressivo a essa enfermidade.
Outra prova incontestável que o vinho recomendado a Timóteo não era vinho comum com teor alcoólico, é o descrito na primeira carta a Timóteo (3.3), ocasião em que Paulo lhe ordenou estabelecer presíteros nas igrejas, mas um dos quisitos para o presbíbtério, era não ser dados ao vinho.
Entretanto, não há contradição alguma na Palavra, basta recebermos o Evangelho de Cristo com discernimento pelo Espírito Santo de Deus, vamos meditar:
Pedro 1.20, 21: Sabendo primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Mas se o irmão entende que não há problema ingerir uma pequena quantidade de vinho, sem embriagar-se, faça uma avaliação, tome um pequeno cálice de vinho, saia dirigindo o seu carro e faça um teste no bafômetro da polícia, só para ver o resultado final.
Meu irmão, se o uso da bebida é reprovável pela lei do homem, imagine então o conceito do Senhor Deus sobre isso? Vinho é bebida alcóolica tanto quanto as demais, mas alguns “irmãos” tentam justificar-se dizendo que tomar um copinho de vinho, eventualmente uma cervejinha, não tem problema. Talvez um cigarrinho, ou um adulteriozinho, e outros pecadinhos.
O que precisamos nos conscientizar que para Deus não há pecadinho e nem pecadão. Não é a quantidade, e sim o caráter pecaminoso dos atos praticados. Pecado é abominação ao Senhor e encerrou. O que passar da verdade que Cristo nos ensinou é de procedência maligna.
Portanto, o vinho recomendado por Paulo a Timóteo, com toda certeza não era o comercializado nas gôndolas dos mercados, mas o vinho semelhante ao transformado por Jesus nas bodas de Caná, maravilha que veio para honrar e glorificar o Nome do Pai, a qual deu início inúmeros milagres pelas poderosas mãos do Senhor Jesus, porque Deus era com Ele. Amém!
Gálatas 5.15: Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros no amor de Cristo.

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